sábado, 16 de fevereiro de 2013

Intocáveis: uma lição de vida sem preconceitos ( Mara Cristiane R. Aguila)




Desde lançado, tive uma grande curiosidade em assistir o filme “Intocáveis”, película de origem francesa de 2011. Mas,atenção! Não confunda com o também excelente, porém em outro gênero, “Os intocáveis” de anos atrás. 

Baseado numa história real, a sinopse do filme é a seguinte: Philippe, um aristocrata muito rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. (Daí, você pensa: lá vem um dramalhão... Não se engane, há surpresas...)Necessitando de um cuidador, visto que frente à complexidade dos cuidados necessários, todos que entravam para trabalhar com ele,ficavam alguns dias, semanas e iam embora, até que Philippe contrata um jovem inexperiente na área, diferente de todos os outros candidatos que se apresentavam cheios de formação e formalidades eque na verdade nem em busca realmente do trabalho estava.A displicência, a naturalidade, a simplicidade, a sinceridade e principalmente o fato de vê-lo sem preconceitos a trata-lo não como um pobre coitado, mas como uma pessoa, um homem cheio de desejos, emoções e vida pela frente, faz deste encontro uma parceria maravilhosa. Fiquei encantada e realmente tocada com a bela mensagem transmitida e não pude deixar de me lembrar de outro filme que aborda entre outros, um tema semelhante, só que de uma maneira diferente, o maravilhoso “perfume de mulher”, com Al Pacino no papel central, onde,partindo de toda uma transformação que vai vivendo após contratar um jovem cuidador para acompanhá-lo naquele que seria o último final de semana de sua vida. Fica tatuada em nossa memória, a sua mudança interna,através da inesquecível cena de Tango, onde demonstra sua transição de um homem instável emocionalmente, por vezes até grosseiro para a emoção, sensibilidade, desprendimento e devoção demonstrados nos sensuais passos da dança com sua partner.

Daí minha ênfase a estes filmes. Em ambos, não há limitações para a emoção humana, onde um indivíduo tetraplégico reencontra o prazer de viver e o deficiente visual domina totalmente o seu papel na cumplicidade dos passos com sua parceira. Não há limites também nas relações humanas. Somos todos iguais, necessitamos das mesmas coisas, caminhamos para o mesmo fim: o amor. O cinema nos traz sempre um pedacinho da vida da gente, neste caso, mostra a importância de se importar com o outro, com o ser humano que necessita de ajuda e também do quanto este afeto e atenção podem transformar a vida de ambos: cuidador e cuidado. 
E porque não a nossa também?

Não percam esta lição de vida!

Abraços!

Assista ao trailer do filme:




Psicóloga - Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751 
E-mail: mara.aguila@gmail.com
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Depressão: o mal do século. ( Mara Cristiane R. Aguila )


Nos dias atuais, a vida é competitiva. Não sobra tempo para se cuidar, encontrar descomprometidamente os amigos e familiares com uma frequência agradável, o fazemos, na maioria das vezes, em situações de reunião ou festa de aniversário, datas comemorativas, situações de doença ou compromissos sociais formais. Além deste distanciamento social, não há muito em lazer, hobbies, diversão, relaxamento. Pouco fazemos do que realmente gostamos, não porque não gostamos do que fazemos, mas porque o fazemos intensamente.

Quanto tempo dedicamos a nós mesmos durante o dia? 

No processo psicoterapêutico, já de início, em grande parte dos casos, sugiro que a pessoa reserve alguns minutos para si mesma diariamente, digo que seja ao menos 15 minutos diários para iniciar. Fazer alguma coisa que realmente goste, seja ouvir uma música, ler um capítulo de um bom livro, assistir algo que gosta na TV, tomar um banho demorado, cantar ouvindo uma música, dançar sem pensar em estilo, enfim... Algo só para si mesmo, privacidade, um momento único de encontro consigo mesmo. Muitos necessitam semanas para conseguir este momento. Hoje, o mundo segue e se não seguirmos junto, ficamos com a impressão que perderemos o bonde, então vamos substituindo o convívio conosco mesmo e o social informal, pelos compromissos, pelo horário apertado, pelas urgências e, na priorização de tarefas, lá se vai nosso espaço...

Pois é, mas o assunto no artigo não é depressão? Porque todo este comentário antes?

Bem, na verdade, a depressão é o mal do século e esta não é uma definição minha não, neste ano, o tema escolhido pela World Federation for Mental Health foi: depressão - uma crise global.

Os dados são assustadores. Segundo dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, a depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas de todas as idades e classes sociais, considerada a terceira doença que mais atinge a população mundial. A perspectiva é que até 2030 será a doença que mais afetará a saúde da população. Assustador realmente!

A responsabilidade da mídia, da sociedade e dos órgãos relacionados à saúde da população mundial em considerar estes dados com muita relevância e seriedade é ímpar. Quem tem alguém próximo ou sofre da doença sabe o sofrimento e dor que ela causa. O tratamento é indispensável, pois ainda há mais estatística pela frente relatando que por falta de tratamento adequado e a tempo, um milhão de pessoas cometem suicídio e outras 20 milhões fazem a tentativa por ano no mundo. Somente em nosso país houve um aumento de 33,5% nos últimos anos. 

A OMS destaca que a falta de oferta de tratamentos adequados somado à dificuldade de compreensão, aceitação e ao preconceito que rodeia a busca pelo diagnóstico, faz com que as pessoas demorem muito a buscar ajuda, pensando sempre no estigma que a doença traz consigo retardando a busca de diagnóstico e tratamento.

A depressão não afeta somente quem está doente, mas também a todos que, com esse indivíduo, convivem: familiares, companheiros e companheiras, filhos, amigos, colegas de trabalho, enfim... 

Considerada uma doença crônica, a pessoa deve receber atenção de uma equipe multidisciplinar. Psicólogos, neuropsicólogos (para trabalhar com os distúrbios de atenção e memória que afetam a cognição e a visão de mundo do paciente), psiquiatras e outros clínicos para tratar as doenças oportunistas (aquelas que acabam vindo junto com o quadro, como problema digestivos, distúrbios de sono, alterações de pele, problemas cardíacos, respiratórios, entre outros), enfermeiros, fisioterapeutas e educadores físicos, nutricionistas, entre outros que possam contribuir conforme os sintomas apresentados.

O trabalho com o paciente depressivo é embasado no aprofundamento da definição, dos sintomas e sinais da doença, no autoconhecimento e no estímulo às características positivas que possui, para que ele possa se perceber, tomar consciência, mudar alguns comportamentos através do processo psicoterapêutico e poder administrar a doença com responsabilidade na busca por profissionais nas diferentes etapas que ela vier à tona em sua vida, já que se trata de uma doença crônica que pode ser controlada, mas que também pode retornar frente a fatores desencadeadores ou mesmo sem a presença destes.

Fique atento a alguns sintomas sinalizadores e principalmente se eles permanecem por pelo menos duas semanas: mudanças de humor, tristeza persistente, perda de interesse ou prazer nas atividades, sentimento de culpa ou perda de autoestima, pessimismo frente a tudo, distúrbio de sono ou de apetite, perda de energia, falta de concentração, perda significativa de memória, presença de sentimentos inapropriados de desesperança.

Um bom diagnóstico pode determinar o melhor caminho. A depressão é uma doença grave que deve ser levada à sério. Não prefira o silêncio ou se sinta envergonhada (o) caso se perceba nos sintomas. Afinal, se temos dores e mal estar físico, procuramos auxílio médico, portanto, devemos dar a mesma importância a nossa saúde mental, afinal ninguém está no mundo para sofrer e sim para ser feliz.

Abraços.

Psicóloga - Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751

E-mail: mara.aguila@gmail.com
Rua Padre Anchieta, 1846 - Cj. 502 - Edifício Biocentro - Bigorrilho - Curitiba-PR
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Crianças relacionam super-heróis a alimentos saudáveis ( Revista Mente e Cérebro )

Evocar ídolos infantis na hora das refeições incentiva os pequenos a colocar vegetais frescos no prato.
“O que o Batman comeria?” Segundo pesquisadores da Universidade Cornell, em Nova York, essa pergunta pode influenciar crianças a escolher comidas mais saudáveis. ( continua...) 
Leia toda esta interessante matéria em:

Shutterstock / Fotomontagem Duetto Editorial

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