sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MEMÓRIA CONTRADITÓRIA ( Mara Cristiane Rodrigues Aguila )


Olá amigos,

Depois de muitas mudanças e transformações neste ano acabei me ausentando um pouco do “escrever” que tanto gosto.

Hoje venho para conversar com vocês sobre memória. Não da memória como função cognitiva, nem como pré requisito para a aprendizagem, mas sim da memória prospectiva, ou melhor da memória do que ainda não aconteceu, do que virá a ocorrer. Mas como é isso? Como posso ter memória do que ainda não vivi?... Isso é uma contradição...

Pois é, existe sim e a utilizamos todos os dias, quando, por exemplo, usamos nossa agenda para nos lembrar do que temos que fazer, a memória deveria ser a nossa agenda neste caso ou ainda quando aproveitamos uma lembrança de algo vivido e ao nos programarmos para uma atividade semelhante já sabemos o que não dará certo, então é melhor utilizar esta experiência para programar diferente. A memória prospectiva é assim. Aliás, uma grande dificuldade àqueles que tem TDAH (transtorno déficit de atenção e hiperatividade) que são ótimos para lembrar de tarefas aleatórias, mas quando há compromissos que envolvem datas específicas, daí tudo muda de figura.

Muito bem, mas, afinal, qual o motivo de falar deste negócio de memória agora?...

O psicanalista inglês Wilfred Bion iniciou esta conversa e, lendo um artigo da Gazeta de domingo, o tema me despertou alguns questionamentos.

Em tempos de final de ciclo, um ano se acaba e outro está chegando, há diversos comentários das pessoas sobre o quanto o tempo está cada vez “correndo mais rápido” e já dizia o poeta Cazuza, o tempo não pára. Então parei no meu tempo para aquela velha ideia de fazer um balanço do que foi 2013 e uma prospecção do que desejo para 2014, então a teoria sobre a memória do futuro ficou muito clara. Precisei recorrer a tudo o que vivi para saber e definir o que quero viver, ou melhor, as lembranças é que fazem nosso futuro.

O passado nos dá segurança, nos traz o que aprendemos com a experiência e isso é prospectado quando pensamos em que futuro queremos, então é hora de entender que o nosso futuro é feito de passado porque é ele que sustenta os nossos sonhos, desejos e mais, a nossa existência.

Então, viva a memória do futuro!!!!!! Vamos aproveitar das experiências vividas, seus ensinamentos e traçar metas para 2014!!!!

Boas festas!!!!

Abraços e até a próxima!

Contato:
Mara Cristiane R. Aguila
Psicologia, Workshops, Palestras, Coaching, Supervisão, Consultoria e Atendimento Clínico para crianças, adolescentes, adultos, terceira idade e famílias. 
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sábado, 14 de setembro de 2013

The flight – O voo ( Mara Cristiane R. Aguila )




Nos finais de semana, no meu momento de descanso procuro assistir um filme, já que sou uma cinéfila de carteirinha e neste fim de semana, meio sem opção de boas obras a se assistir escolhi, meio que por acaso (é assim que geralmente encontro bons filmes com excelentes estórias que me fazem pensar e muito!), o filme “O vôo”, filme com um bom elenco, além de um ator que gosto muito, Denzel Washington e um diretor que sempre surpreende também, Robert Zemeckis, então pensei: acidente aéreo, bons efeitos especiais, bons atores e diretor acho que terei um bom momento descomprometido com muito pensar e analisar, já que a finalidade desta escolha num momento de lazer era deixar a mente pensar o mínimo, como se isso fosse possível.

Bem, o enredo do filme traz a estória de um piloto experiente que salva a vida de dezenas de passageiros num acidente aéreo fazendo uma manobra arriscada e atípica. Até aí, tudo bem... Que espetáculo! Porém, como sempre, Hollywood nos surpreende e temos todo o drama de um piloto alcoólatra, adicto de cocaína e que embarca neste avião completamente embriagado e drogado e mesmo assim consegue salvar tantas pessoas. Como é inerente à minha mente questionar, já me percebi curiosa desde este momento, ainda no início do filme, pensando em alguns pontos. As primeiras perguntas que me invadem são: e se este piloto estivesse sóbrio, será que teria tido a coragem de realizar a façanha que realizou e que acabou por salvar tantas vidas? Como alguém, tendo tantas vidas sob sua responsabilidade poderia embarcar como piloto de uma grande aeronave no estado de insobriedade em que ele o fez e seguir em frente, sem pensar que poderia matar a todos? Em alguns momentos, a crença em Deus é colocada como fundamental no percurso do caso como ele ocorreu para que tudo acontecesse por intervenção divina, será válido, colocar na mão da religião uma atitude ou uma decisão que é humana? E ainda, há encontros ao acaso ou tudo há uma razão de ser e acontecer?


Bem, a estória segue e me hipnotiza, me envolvo ao enredo e aos personagens e cada vez mais questionamentos e emoções tomam meu pensamento e sentimento. No decorrer da narrativa as pessoas vão despontando e mostrando o verdadeiro Ser Humano. Carente de verdades, afetos, enfrentamentos, crescimentos, perguntas e respostas que a vida pode trazer sem nunca termos pedido a ela. Não vou contar o desfecho, nem do filme e nem das minhas ideias, porque isto tiraria a surpresa de quem ainda quer assisti-lo, mas posso dizer que saí um pouco mais crente na humanidade e nas pessoas após esta experiência. Posso dizer que mais uma vez: valeu!!!


Abraços e até a próxima!



Assista o trailer do Filme O Voo em:






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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Diálogos impossíveis ( Revista Mente e Cérebro )

Algumas pessoas provocam o outro até ouvir algo insuportável, criando discursos repetitivos que reforçam ciclos de ressentimento

Leia toda esta interessante matéria em:
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/dialogos_impossiveis.html

Gonçalo Viana


Mara Cristiane R. Aguila
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sábado, 13 de julho de 2013

O cérebro e o tempo Mara Cristiane R. Aguila

Imagem: www.freepik.com
É isso… As férias chegaram, estamos no meio do ano e  lá se vai o tempo...

Como brasileiros, ganhamos um semestre. Como pessoas, vamos vivendo as mudanças, mas o importante é que ninguém passa sem viver cada momento e ter a sua impressão, seu pensamento sobre tudo. O questionamento é inevitável. Aliás, muito saudável! Desta forma nos tornamos meio adolescentes buscando caminhos para nossas dúvidas e incertezas, formulando novos valores, restabelecendo e fortalecendo antigas ideias.

Podemos dizer que estamos em transformação e que ela se inicia desde o primeiro segundo da vida, do dia, em cada momento que não volta mais. A palavra dita agora não terá nunca mais o mesmo impacto, não será nunca mais novidade, cada instante é único. As imagens, os
odores, os sons, as sensações... A memória guarda tudo isto para nosso prazer e muitas vezes ela traz a lembrança de forma inusitada... O perfume de uma flor que existia no jardim de quando éramos crianças, a música que nos transporta diretamente a um acontecimento singular, o sabor do café com leite, pão fresquinho, crocante, quentinho, manteiga derretida de nossa infância, mesa posta para os amigos e vizinhos baterem aquele papinho de fim de tarde, encontro natural, sem convite, sem aviso... E a culpa de toda esta nostalgia, de quem é? Do nosso cérebro, maravilhoso, nos traz não só da vida a realidade, como também, a lembrança vívida de momentos que não voltam mais, mas que nos trazem um grande prazer ao relembrar. O que é o tempo afinal? É a passagem das horas, dos anos, gerações que se formam, mas que deixam em nosso coração e nossa alma muita beleza e felicidade. Vocês devem estar se indagando das coisas ruins que traz também, lembranças nefastas, realidades difíceis de enfrentar e saudades de muitos momentos, pessoas, ocasiões que não voltam mais. Mas isto cabe a cada um de nós. Devemos viver e trazer à tona o que de melhor nos faz viver. O que foi negativo, serve também como experiência, aprendizagem, nostalgia, mas não devem tomar conta de nossa vida. Afinal, devemos sempre pensar que hoje é o primeiro dia do resto de nossas vidas e cada momento deve ser vivido com toda a intensidade e emoção que pudermos reservar para tal, o cérebro fará a sua parte e armazenará não só o fato como a emoção relativa a ele, então o segredo é viver cada momento sabendo que ele em si não retornará jamais, mas que este pode deixar sinais no GPS de nossos sentimentos: a memória!

Abraços a todos e até a próxima...

Mara Cristiane R. Aguila
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sábado, 15 de junho de 2013

Neuropsicologia na empresa ( Mara Cristiane R. Aguila )

Foto: FreeDigitalPhotos.net


Toda empresa, grande, média, pequena ou micro, sonha com o colaborador modelo. 

Aquele que “veste a camisa”, se dedica ao máximo a tudo o que faz, traz produtividade, busca a excelência e se relaciona maravilhosamente com os colegas.
Utopia? Não. 

Eles existem e são cada vez mais valorizados e disputados pelo mercado de trabalho. Mas qual é o segredo, então?

A resposta está diretamente conectada a algumas variáveis... E a Neuropsicologia é uma delas.

Colaborador para os que não sabem, é como nomeamos, o que antigamente chamávamos funcionários. As empresas mudaram, incluindo a produção, a relação consumidor e fornecedor, as expectativas profissionais e até mesmo as áreas de trabalho e especialização dos profissionais são outras. Funcionário é aquele que exerce uma função e ponto final. Colaborador é aquele que, trabalhando em equipe (ou seja, colaborando) fará a diferença.

Sabemos que uma organização exige alguns pontos fundamentais para funcionar. Em primeiro lugar, ela deve ser uma organização que aprende, portanto, para este objetivo, oito itens são indispensáveis:
1. Flexibilidade
2. Sinergia
3. Liderança situacional
4. Otimização
5. Criatividade
6. Treinamento e desenvolvimento
7. Fidelização
8. Intuição

Muito bem, mas este não é um artigo sobre neuropsicologia? Então, onde ela está nisto tudo? A resposta é: em todos os itens!

Quem é que não estará motivado, comprometido e produzindo o seu melhor se estiver sendo estimulado corretamente?

A neuropsicologia traz ferramentas para o desenvolvimento de pessoal, melhoria da qualidade de vida e bem-estar, além do levantamento de deficiências cognitivas e o posterior desenvolvimento destas capacidades pode alterar completamente a produtividade de uma pessoa e consequentemente de uma empresa. Manter o cérebro ativo e desafiado através de um conjunto de estratégias adequadas fará a diferença!

Acompanhe conosco os passos para esta busca nos próximos artigos que darão continuidade ao assunto...

Um abraço!

Mara Cristiane R. Aguila
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terça-feira, 11 de junho de 2013

Projeto Transformar: Neurociência na escola!



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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Por que pedir desculpas é tão difícil ( Revista Mente e Cérebro )

Quando não há arrependimento, deixar de se desculpar pode fortalecer a autoestima

Pedir perdão é um desafio – principalmente se, no fundo, você não está arrependido e está fazendo isso apenas para amenizar uma situação....
Leia toda esta interessante matéria em:
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/por_que_pedir_desculpas_e_tao_dificil.html

Imagem: Lisa Images/Shutterstock

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domingo, 26 de maio de 2013

O lado bom de sentir nojo ( Revista Mente e Cérebro )

Essa sensação nos ajuda a manter distância de alimentos, situações e até de pessoas que podem nos fazer mal

Leia toda esta interessante matéria em:
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/o_lado_bom_de_sentir_nojo.html

Imagem: Gonçalo Viana


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sábado, 11 de maio de 2013

Cada um de um jeito ( Revista Mente e Cérebro )

"Funcionamento do aparato cerebral é diferente mesmo entre pessoas com capacidade intelectual comparável."

Leia toda esta interessante matéria em:
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/cada_um_de_um_jeito.html



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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Que mundo queremos para nossos filhos? Que filhos queremos para nosso mundo? ( Mara Cristiane R. Aguila )



Quando um casal descobre que está grávido, muitas dúvidas, medos e novos sentimentos invadem o pensamento e a emoção é incerta. Um misto de felicidade com medo, de responsabilidade com prazer, de incerteza com desejo de acertar invadem a mente e o coração desta nova família que se inicia. Paralelamente a estes pontos, a expectativa é inevitável e elas surgem imediatamente já se projetando em muitas fases da vida da criança que nem  nasceu ainda, mas já carrega consigo uma profissão,  uma aparência, valores, ações e até mesmo uma família. “Quando ela crescer saberá cuidar direitinho de seus filhos, afinal é assim que deve ser com uma menina”. “Quando ele crescer, será um excelente marido, amoroso, responsável, provedor”. E já está presente  a cobrança que faremos como pais a este filho que está em fase inicial de formação.

O mundo não está fácil. Violência, competitividade, desumanização, corrupção, injustiça, entre outras barbaridades que povoam o nosso cotidiano e nos deixam atônitos e impotentes. Mas este é o mundo que temos e, se pensarmos muito, não conseguiremos perpetuar nossa espécie. Hoje já é uma realidade e está nas pesquisas sociológicas o número crescente de casais que escolhem não ter filhos por diversos motivos, como a vida profissional, a necessidade de abdicar da liberdade total, o medo de assumir responsabilidades, e entre outras razões o receio de não ser bom o suficiente para criar e formar uma criança transformando-a num adulto cidadão e do bem.

A maternidade já foi considerada instintual. Hoje se sabe que ela é adquirida através da experiência . Os cuidados são únicos, mesmo àqueles que têm diversos filhos sabem que com cada um  a relação é diferente, que cada um reage diferentemente aos estímulos, até mesmo os  gêmeos são comprovadamente dotados de personalidade singular a cada membro mesmo tendo sido gerado no mesmo ventre.Então como deve ser? O que devemos fazer? Como devemos agir?...           

A resposta é que não sabemos. Mas sabemos que fugir da idealização é o grande trunfo. Ouvir mais o filho, sem parcimônia, para errar menos também e, desta forma conhecer melhor aquele Ser a nossa frente, está aí o grande desafio. Não se apegar a padrões e receitas prontas e formatadas determinadas pela sociedade, sendo que na verdade não existem, pois somos Seres singulares, únicos.

Zelar pelos cuidados, pela educação e formação, pelo comportamento social  dentro do que é valorizado pela família e principalmente com muito amor e menos idealização. Cada mãe e pai é único a este filho que também é único, cada um teve, tem e terá a sua experiência de vida e ninguém pode viver pelo outro a vida do outro. Só podemos paternar e maternar sendo pais e mães, estando juntos, ouvindo, participando, e para tal,  desenvolvendo estratégias e relações diariamente, pois ninguém escolhe colocar Alguém no mundo para fazer sofrer, ninguém escolhe errar e se o fazemos é porque estamos sempre tentando acertar, pois o amor é maior que tudo!

Abraços

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domingo, 14 de abril de 2013

Reparos secretos durante o sono ( Matéria da Revista Mente e Cérebro )

"Dormir “afrouxa” conexões neurais e restitui ao sistema cerebral um estado mais saudável

Vivemos numa sociedade que a todo o momento nos convida à vigília. Obrigações, demandas de trabalho e opções de diversão não faltam. São tantas as possibilidades de distração que muitas vezes dormir parece um desperdício – é como se, em comparação com a urgência imposta pela vigília, o sono fosse enfadonho e improdutivo...."
 
Continue lendo toda esta incrível matéria em:

                                                                                         John Hersey


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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dia mundial de Conscientização do Autismo ( Mara Cristiane R. Aguila )




Nesta semana, no dia 02 de abril comemora-se o dia mundial da conscientização sobre o Autismo. 

O Autismo é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga por toda vida. Segundo a Organização das Nações Unidas cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são acometidas pelo transtorno. Há uma tríade de sintomas que levam a hipótese diagnóstica. A área da habilidade social, a comunicação verbal e não verbal e as inadequações comportamentais.

Muitas informações têm sido veiculadas nos meios de comunicação, a mídia tem dado uma atenção especial ao assunto. Livros pipocam nas prateleiras das grandes livrarias sobre o assunto, muita gente famosa tem sido “diagnosticada” com o transtorno, agora com a ampliação diagnóstica que o espectro autista permite há muitas mães pesquisando e procurando em seus filhos sinais da questão quando há alterações comportamentais atípicas ao desenvolvimento. O importante é: Autismo é real! Exige uma série de acompanhamentos, trabalho multidisciplinar de profissionais da área de saúde, educação e família. O cérebro da criança autista trabalha de forma diferente ao das crianças típicas, mas isto não quer dizer que eles não tenham seu espaço. 

Há muita polêmica sobre a inclusão escolar e social, mas esta realidade já está no nosso cotidiano. Escolas e educadores desesperados, sem norte de como trabalhar com uma criança autista em sala de aula. Como aprende esta criança, como devo proceder para me aproximar, socializar como? As dúvidas são muitas, porém a resposta é uma só: crianças com todo e qualquer tipo de transtorno, desenvolvimento atípico, síndromes, deficiência intelectual, alta habilidade, continua sendo... Criança!

Trabalhar com uma criança especial, incluindo-a em um sistema pré-estabelecido como a instituição escolar é um grande desafio. Muitos obstáculos estarão presentes no cotidiano desta interação e não podemos perder de vista a ideia que todos nascemos diferentes, não há no mundo nenhum Ser Humano igual, nem mesmo aqueles nascidos na mesma família e do mesmo óvulo. Cada vez mais vivemos numa sociedade de diferentes onde o respeito, a cidadania, o amor ao próximo e a força na superação de obstáculos têm sido a propulsão da batalha diária de nossa Espécie.

A Instituição escolar exerce uma das maiores funções na formação do individuo. Quando nos deparamos com uma criança portadora de necessidades especiais, esta responsabilidade atinge o mais alto grau de desafio possível a um Educador e ao sistema escolar.

Neste momento, o grande objetivo é impedir que a deficiência em potencial atinja sua forma mais difícil, daí a necessidade de preparar este Ser Humano único, a criança, para se adaptar e vencer os obstáculos que esta diferença lhe obriga e a todos que a rodeiam.

Claro que seria minimizar as dificuldades e olhar romanticamente a este desafio, porém podemos vencê-lo e para isto um item é indispensável na vida de todos, inclusive para esta superação é o amor! Impossível não se apaixonar pelo tema e pela vontade de estudar, pesquisar, ajudar cada vez mais.

É isso pessoal, então vamos vestir azul no dia 02 de abril em homenagem a estas crianças, adolescentes e adultos que trazem consigo este transtorno: o Autismo, afinal, eles merecem!

Um abraço!


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terça-feira, 19 de março de 2013

Alienação parental: um drama familiar atual ( Mara Cristiane R. Aguila )




Novas constituições familiares, novos tempos para os casais e famílias. A mulher, cada vez mais participante no mercado de trabalho, o homem, mais presente nas relações familiares com os filhos e tarefas domésticas em geral. Com todas estas mudanças, as separações, a criação de novas famílias com enteados e meio irmãos são comuns. Os vínculos estabelecidos na família não são relacionados apenas aos laços consanguíneos, mas ao afeto entre os membros envolvidos. Porém, a infância e a adolescência ainda acontecem da forma mais tradicional, continuam sendo o Ser em formação, necessitam de orientação, relação de autoridade e respeito, amor e afeto e a possibilidade do indivíduo de crescer capaz de resolver seus conflitos internos.

A família, primeira experiência social, se delineia como espaço de desenvolvimento de funções importantes como a econômica e ideológica, bem como a construção da vida emocional do indivíduo se constituindo na formação de futuros cidadãos. O filho ocupa um espaço simbólico de grande destaque na família, ele geralmente ocupa um lugar no desejo dos pais.

Muito bem, tudo compreendido até aqui. Agora, o que acontece quando o casal se separa e tem filhos? E quando a separação não é consensual e entra a briga judicial pela guarda, visitas e responsabilidades quantos aos filhos? E nas questões financeiras, na determinação de pensão? Bem, aí a coisa se complica. Muitos pais ainda não conseguiram compreender que o encontro entre duas pessoas é algo que acontece no decorrer da vida, os enamorados, então se encontram e resolvem se unir. Isto pode mudar no decorrer dos tempos, a vida traz transformações, novos desejos, metas, enfim, não estamos aqui para falar sobre o motivo de separação entre os casais, mas sim sobre aqueles que foram gerados desta união: os filhos. Estes não são opção de encontro, casamento, ou seja, quem é pai e mãe que gerou esta criança ou que decidiu num determinado momento da vida adotar uma criança e se responsabilizou por ela, é para sempre. Costumo dizer que paternidade e maternidade não permitem férias, pagamento, desistência, troca de produto, afinal estamos falando de seres humanos que necessitam de pessoas que os cuidem, pois não chegamos prontos ao mundo, cuidados, atenção, dedicação e amor são necessários para o desenvolvimento humano.

A alienação parental é definida quando um dos genitores considera o outro como incapaz de cuidado, carente de tratamento, insatisfatório na sua função parental, por isso alguém prejudicial, a ser afastado do convívio com a criança ou adolescente. A relação nefasta se constitui quando a vítima (criança ou adolescente) passa a reproduzir o discurso do genitor alienante numa campanha para denegrir a imagem de um dos pais sem qualquer justificativa. O sofrimento acontece por diversos motivos e passagens, entre eles citarei alguns, como quando há a internalização da criança (ou adolescente) de tudo o que é dito, há o conflito de lealdade também, onde ela precisa “fazer o jogo” do cuidador porque necessita dele, pois isto é indiretamente “cobrado” dela, ou seja, precisa agradar ao genitor alienador, o que acaba sendo instituído de forma sutil, e tudo isto é uma situação altamente destrutiva para ela, com conseqüências graves e imensuráveis na vida desta pessoa que carrega consigo esta experiência tão dolorosa e traumática para toda a vida.

Há muito que falar sobre este assunto, bem como muitos estudos atualmente na área jurídica, psiquiátrica, psicológica, neuropsicológica, social, enfim, a gravidade da alienação parental é enorme e atinge vários contextos, portanto, é digno de todo o foco de estudo e discussão como tem ocorrido. A cicatriz gerada é triste e incontestável, portanto, fiquemos atentos.

Abraços!

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domingo, 10 de março de 2013

Workshop com a Psicóloga Mara Aguila - Dia 13 de abril 2013 em Curitiba-PR

Desenvolvimento humano típico e atípico:
desafios cotidianos do nascimento a adolescência


  • Como ocorre a aprendizagem no cérebro?
  • Como se processa a informação no cérebro de crianças/ adolescentes e adultos típicos?
  • E aquelas que são portadores de necessidades especiais?
  • Quais as funções cerebrais básicas para que ocorra aprendizagem significativa em casos de transtornos, distúrbios e portadores de necessidades especiais?
  • Por que alguns indivíduos têm um desenvolvimento diferente de outras?
  • Qual é o processo cerebral responsável pela motivação? Como estimulá-lo?
  • Como posso ajudar meu aluno a compreender e memorizar as informações necessárias para a aprendizagem significativa?
  • Como perceber/ discriminar/ trabalhar as necessidades especiais dos alunos em sala de aula?
  • Como compreender as dificuldades da criança e saber como agir?
  • Avaliação da aprendizagem: como avaliar o potencial do aluno e não as exigências do Sistema?
  • Como saber quando é necessário encaminhar uma criança para uma avaliação?

         Venha compartilhar conosco este agradável momento de estudo, aprendizagem e troca de experiências entre profissionais das áreas de Educação, Saúde e Comportamento Humano.

Data: 13 de abril de 2013

Local: Salão de convenções do Edifício Biocentro - Rua Padre Anchieta, 1846 -
           Bairro Bigorrilho – Curitiba-PR

Programação:
Manhã: Das 9:00hs às 12:00hs - Teoria e troca de experiências
Tarde: Das 14:00hs às 17:00hs - A teoria na prática e Estudo de casos

Investimento: 
R$ 180,00/ pessoa ( Descontos especiais para grupos e/ou inscrições antecipadas realizadas até o dia 31 de março: R$ 150,00/ pessoa )

Inscrições e mais informações: para mais informações e/ou inscrição, envie um email com o assunto "Workshop" para o e-mail: mara.aguila@gmail.com. Assim que receber o seu e-mail entraremos em contato. No caso de inscrição, enviaremos ficha a ser preenchida pelo(a) interessado(a). 

As vagas são limitadas!!!

Coffee-Break da manhã e da tarde e certificado de participação, já inclusos no valor. Há restaurantes com preços acessíveis e refeições a kilo nas proximidades.


                                                                             

domingo, 3 de março de 2013

Brain Activity Map (Mara Cristiane R. Aguila)





O Governo americano anunciou recentemente que pretende investir por volta de US$ 3 Bilhões em pesquisas e estudos para mapear o cérebro humano no estilo do Projeto Genoma, o estudo Brain Activity Map.

Pesquisas na área podem trazer avanços importantes para a ciência em todas as áreas de conhecimento, desde tratamentos médicos para doenças como Alzheimer, Parkinson aos distúrbios psiquiátricos como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, e ainda mais, nos transtornos e distúrbios de aprendizagem, síndromes, reabilitação pós lesão cerebral, AVC acidente vascular cerebral ou conhecido popularmente como derrame), TDAH (transtorno déficit de atenção e hiperatividade), entre muitos outros existentes. Além dos relacionados à neurologia, estendemos a amplitude e importância destes estudos para outras áreas da saúde, visto que o cérebro é o responsável pela regência de tudo o que acontece em nosso corpo, mente e emoções como um maestro. Sua complexidade é tamanha que frente a vários bilhões de células e suas conexões, além da participação indispensável de grande variedade de moléculas, transmissores químicos, genes, entre outras estruturas.

O interesse na neurociência vem crescendo vertiginosamente devido à amplitude de vantagens na resolução de grandes problemas da humanidade. Os sistemas biológicos estão relacionados a todas as ações do mundo: a economia, o marketing, a educação, as invenções, a tecnologia, enfim em todas as áreas temos grandes pensadores e criadores de sistemas, conceitos e métodos e, para isto, quem está no volante? O cérebro e todas as suas conexões, é claro! 

Segundo Antonio Damásio, neurocientista e diretor do Instituto do cérebro e da criatividade da Universidade do Sul da Califórnia, é a maneira como a cultura é construída no seu princípio a partir de aspectos biológicos, nomeadamente aspectos que tem a ver com o cérebro, ou seja, teremos muitas revoluções no mundo. A inversão de lógicas anteriormente aceitas indiscutivelmente, a inversão de lógicas contemporâneas, o aprimoramento de conceitos que certificaram durante longo tempo algumas “verdades” e mostre finalmente que a razão tem como base uma rede que o envolve e não existe sem os sentimentos.

Como profissional desejo realmente que as pesquisas avancem, que os meios diagnósticos avancem, a prevenção exista, a reabilitação seja cada vez mais possível. Como pessoa, espero que a comprovação da importância dos sentimentos nas relações humanas e profissionais em todas as áreas possibilite a compreensão da enorme importância desta iniciativa na compreensão e validação da enorme importância do nosso cérebro na humanidade. 

Vamos torcer e acreditar que este projeto vá em frente!

Abraços!

Psicóloga - Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751
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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Intocáveis: uma lição de vida sem preconceitos ( Mara Cristiane R. Aguila)




Desde lançado, tive uma grande curiosidade em assistir o filme “Intocáveis”, película de origem francesa de 2011. Mas,atenção! Não confunda com o também excelente, porém em outro gênero, “Os intocáveis” de anos atrás. 

Baseado numa história real, a sinopse do filme é a seguinte: Philippe, um aristocrata muito rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. (Daí, você pensa: lá vem um dramalhão... Não se engane, há surpresas...)Necessitando de um cuidador, visto que frente à complexidade dos cuidados necessários, todos que entravam para trabalhar com ele,ficavam alguns dias, semanas e iam embora, até que Philippe contrata um jovem inexperiente na área, diferente de todos os outros candidatos que se apresentavam cheios de formação e formalidades eque na verdade nem em busca realmente do trabalho estava.A displicência, a naturalidade, a simplicidade, a sinceridade e principalmente o fato de vê-lo sem preconceitos a trata-lo não como um pobre coitado, mas como uma pessoa, um homem cheio de desejos, emoções e vida pela frente, faz deste encontro uma parceria maravilhosa. Fiquei encantada e realmente tocada com a bela mensagem transmitida e não pude deixar de me lembrar de outro filme que aborda entre outros, um tema semelhante, só que de uma maneira diferente, o maravilhoso “perfume de mulher”, com Al Pacino no papel central, onde,partindo de toda uma transformação que vai vivendo após contratar um jovem cuidador para acompanhá-lo naquele que seria o último final de semana de sua vida. Fica tatuada em nossa memória, a sua mudança interna,através da inesquecível cena de Tango, onde demonstra sua transição de um homem instável emocionalmente, por vezes até grosseiro para a emoção, sensibilidade, desprendimento e devoção demonstrados nos sensuais passos da dança com sua partner.

Daí minha ênfase a estes filmes. Em ambos, não há limitações para a emoção humana, onde um indivíduo tetraplégico reencontra o prazer de viver e o deficiente visual domina totalmente o seu papel na cumplicidade dos passos com sua parceira. Não há limites também nas relações humanas. Somos todos iguais, necessitamos das mesmas coisas, caminhamos para o mesmo fim: o amor. O cinema nos traz sempre um pedacinho da vida da gente, neste caso, mostra a importância de se importar com o outro, com o ser humano que necessita de ajuda e também do quanto este afeto e atenção podem transformar a vida de ambos: cuidador e cuidado. 
E porque não a nossa também?

Não percam esta lição de vida!

Abraços!

Assista ao trailer do filme:




Psicóloga - Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751 
E-mail: mara.aguila@gmail.com
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Depressão: o mal do século. ( Mara Cristiane R. Aguila )


Nos dias atuais, a vida é competitiva. Não sobra tempo para se cuidar, encontrar descomprometidamente os amigos e familiares com uma frequência agradável, o fazemos, na maioria das vezes, em situações de reunião ou festa de aniversário, datas comemorativas, situações de doença ou compromissos sociais formais. Além deste distanciamento social, não há muito em lazer, hobbies, diversão, relaxamento. Pouco fazemos do que realmente gostamos, não porque não gostamos do que fazemos, mas porque o fazemos intensamente.

Quanto tempo dedicamos a nós mesmos durante o dia? 

No processo psicoterapêutico, já de início, em grande parte dos casos, sugiro que a pessoa reserve alguns minutos para si mesma diariamente, digo que seja ao menos 15 minutos diários para iniciar. Fazer alguma coisa que realmente goste, seja ouvir uma música, ler um capítulo de um bom livro, assistir algo que gosta na TV, tomar um banho demorado, cantar ouvindo uma música, dançar sem pensar em estilo, enfim... Algo só para si mesmo, privacidade, um momento único de encontro consigo mesmo. Muitos necessitam semanas para conseguir este momento. Hoje, o mundo segue e se não seguirmos junto, ficamos com a impressão que perderemos o bonde, então vamos substituindo o convívio conosco mesmo e o social informal, pelos compromissos, pelo horário apertado, pelas urgências e, na priorização de tarefas, lá se vai nosso espaço...

Pois é, mas o assunto no artigo não é depressão? Porque todo este comentário antes?

Bem, na verdade, a depressão é o mal do século e esta não é uma definição minha não, neste ano, o tema escolhido pela World Federation for Mental Health foi: depressão - uma crise global.

Os dados são assustadores. Segundo dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, a depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas de todas as idades e classes sociais, considerada a terceira doença que mais atinge a população mundial. A perspectiva é que até 2030 será a doença que mais afetará a saúde da população. Assustador realmente!

A responsabilidade da mídia, da sociedade e dos órgãos relacionados à saúde da população mundial em considerar estes dados com muita relevância e seriedade é ímpar. Quem tem alguém próximo ou sofre da doença sabe o sofrimento e dor que ela causa. O tratamento é indispensável, pois ainda há mais estatística pela frente relatando que por falta de tratamento adequado e a tempo, um milhão de pessoas cometem suicídio e outras 20 milhões fazem a tentativa por ano no mundo. Somente em nosso país houve um aumento de 33,5% nos últimos anos. 

A OMS destaca que a falta de oferta de tratamentos adequados somado à dificuldade de compreensão, aceitação e ao preconceito que rodeia a busca pelo diagnóstico, faz com que as pessoas demorem muito a buscar ajuda, pensando sempre no estigma que a doença traz consigo retardando a busca de diagnóstico e tratamento.

A depressão não afeta somente quem está doente, mas também a todos que, com esse indivíduo, convivem: familiares, companheiros e companheiras, filhos, amigos, colegas de trabalho, enfim... 

Considerada uma doença crônica, a pessoa deve receber atenção de uma equipe multidisciplinar. Psicólogos, neuropsicólogos (para trabalhar com os distúrbios de atenção e memória que afetam a cognição e a visão de mundo do paciente), psiquiatras e outros clínicos para tratar as doenças oportunistas (aquelas que acabam vindo junto com o quadro, como problema digestivos, distúrbios de sono, alterações de pele, problemas cardíacos, respiratórios, entre outros), enfermeiros, fisioterapeutas e educadores físicos, nutricionistas, entre outros que possam contribuir conforme os sintomas apresentados.

O trabalho com o paciente depressivo é embasado no aprofundamento da definição, dos sintomas e sinais da doença, no autoconhecimento e no estímulo às características positivas que possui, para que ele possa se perceber, tomar consciência, mudar alguns comportamentos através do processo psicoterapêutico e poder administrar a doença com responsabilidade na busca por profissionais nas diferentes etapas que ela vier à tona em sua vida, já que se trata de uma doença crônica que pode ser controlada, mas que também pode retornar frente a fatores desencadeadores ou mesmo sem a presença destes.

Fique atento a alguns sintomas sinalizadores e principalmente se eles permanecem por pelo menos duas semanas: mudanças de humor, tristeza persistente, perda de interesse ou prazer nas atividades, sentimento de culpa ou perda de autoestima, pessimismo frente a tudo, distúrbio de sono ou de apetite, perda de energia, falta de concentração, perda significativa de memória, presença de sentimentos inapropriados de desesperança.

Um bom diagnóstico pode determinar o melhor caminho. A depressão é uma doença grave que deve ser levada à sério. Não prefira o silêncio ou se sinta envergonhada (o) caso se perceba nos sintomas. Afinal, se temos dores e mal estar físico, procuramos auxílio médico, portanto, devemos dar a mesma importância a nossa saúde mental, afinal ninguém está no mundo para sofrer e sim para ser feliz.

Abraços.

Psicóloga - Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751

E-mail: mara.aguila@gmail.com
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Crianças relacionam super-heróis a alimentos saudáveis ( Revista Mente e Cérebro )

Evocar ídolos infantis na hora das refeições incentiva os pequenos a colocar vegetais frescos no prato.
“O que o Batman comeria?” Segundo pesquisadores da Universidade Cornell, em Nova York, essa pergunta pode influenciar crianças a escolher comidas mais saudáveis. ( continua...) 
Leia toda esta interessante matéria em:

Shutterstock / Fotomontagem Duetto Editorial

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Um paulistano de 14 anos e a medalha de ouro ( Mara Cristiane Rodrigues Aguila )


Que orgulho! O Brasil em um primeiro lugar! Medalha de ouro! Uau! É demais!

Este fato não está relacionado aos últimos destaques que temos apresentado à mídia internacional. Não se trata de nenhuma catástrofe em nosso país, nem notícias relacionadas à violência, não se trata também de assuntos relacionados à corrupção, ou ainda Copa do Mundo efutebol... Imagine só!!!Este assunto tratado mundialmente trata-se dos resultados da Olimpíada Internacional de Ciências onde, num desafio ocorrido no mês passado no Teerã, no Irã, 180 jovens de 28 países estiveram reunidos disputando a resolução de problemas práticos de Biologia, Física,Química, entre outras. Matheus e mais dois amigos formaram uma equipe e lá se encontravam, no alto de seus 14 anos, nono ano na escola e avaliações com temas de Ensino Médio os esperavam nas provas em que foram vitoriosos. Assuntos que nem sequer foram trabalhados na série em que se encontram na escola. Esta conquista só veio à tona semana passada. Notícia citada em algumas revistas semanais brasileiras.

Matheus obteve nota máxima na prova, o que causou surpresa até mesmo nos organizadores e júri. Afinal, como isto aconteceu?... Ele nem mesmo teve estes conteúdos na escola ainda?... Qualcaracterística pessoal pode ser a justificativa para esta vitória?

Não é tão simples assim. Matheus é considerado um superdotado, ou melhor, tem altas habilidades. Entre muitos outros que não tiveram um caminho tão feliz quanto o dele, já que estas crianças e adolescentes não são reconhecidos em nossos meios educacionais, quanto menos, valorizados. Hoje, o termo utilizado não é mais superdotação e sim altas habilidades e o motivo para esta alteração é o critério utilizado, visto que superdotado era o indivíduo que se destacava como um todo, hoje se sabe que há diferentes perfis, conforme as habilidades individuais, portanto alguém com habilidades especiais em música, em criatividade, em conhecimentos gerais, em artes e até mesmo em liderança, entre outros quesitos, pode ser considerado dotado de altas habilidades, o que aproxima muito mais a sociedade destas crianças e adolescentes. 

Segundo estatísticas, 5% da população brasileira possui altas habilidades, o que seria equivalente a três milhões de crianças e adolescentes nesta condição em todo país, no entanto, o MEC registra apenas 10,7 mil alunos com altas habilidades em 2011, no Brasil, segundo pesquisa divulgada na Revista Isto É de 16/012013.

Subdiagnosticados, eles apresentam um rendimento acadêmico muitas vezes ruim, o que dificulta ainda mais o encaminhamento da escola para uma investigação pormenorizada. E ainda mais, quando isto ocorre, nem sempre são considerados, chegam com queixas comportamentais e poucos profissionais têm conhecimento dos critérios para este diagnóstico. São testes específicos, longas observações, entrevistas familiares, sociais, escolares, encaminhamentos a profissionais da área da saúde, e um vasto conhecimento das teorias de pensamento, inteligência, desenvolvimento da cognição e desenvolvimento humano, então quando há suspeita de altas habilidades já há uma grande interrogação: a quem encaminhar para avaliar?

Tive a oportunidade de tomar conhecimento do programa desenvolvido para as Secretarias sobre o assunto, pois tenho pacientes diagnosticados com altas habilidades e no trabalho multi e interdisciplinar há que se atuar em parceria com a escola e a família para que os resultados despontem e aconteçam. Confesso que me deparei com um projeto muito interessante, bem elaborado e descrito, bonito mesmo de se ver... no papel, mas... na prática, os educadores em sala de aula não estão preparados para perceber, receber ou trabalhar com estas crianças e adolescentes com altas habilidades. Não é desinteresse não, nem incompetência, mas sim falta de informação, de programas eficientes de capacitação de Educadores para Inclusão em todos os aspectos, pois este aluno também tem um desenvolvimento diferente dos seus pares, merece ser estimulado de acordo com as suas capacidades, e de caminhos que orientem este conhecimento de uma forma realista e eficiente.

Na maioria das vezes, estas crianças e adolescentes não tem bom rendimento escolar, notas boas ou ainda participação nas aulas. Problemas comportamentais, transtornos e dificuldades sociais não são incomuns. O desinteresse pelas aulas, a escassez de recursos, a falta do reconhecimento de seus talentos, enfim, tudo isto contribui para os obstáculos no diagnóstico e planejamento de estratégias adequadas na escola e na vida para o sucesso deste aluno. 

Parabéns Matheus pela sua habilidade e competência, pelo prêmio e por abrir esta discussão tão importante. Devemos abrir os olhos para esta questão. Estas crianças e adolescentes merecem receber um atendimento adequado. O Brasil tem uma riqueza ainda desconhecida e que precisa ser vista, diagnosticada e valorizada através de adaptações para que a ciência e o desenvolvimento possam acontecer entre nós e ter o nosso nome: Brasil.

Abraços.





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