segunda-feira, 22 de abril de 2013

Que mundo queremos para nossos filhos? Que filhos queremos para nosso mundo? ( Mara Cristiane R. Aguila )



Quando um casal descobre que está grávido, muitas dúvidas, medos e novos sentimentos invadem o pensamento e a emoção é incerta. Um misto de felicidade com medo, de responsabilidade com prazer, de incerteza com desejo de acertar invadem a mente e o coração desta nova família que se inicia. Paralelamente a estes pontos, a expectativa é inevitável e elas surgem imediatamente já se projetando em muitas fases da vida da criança que nem  nasceu ainda, mas já carrega consigo uma profissão,  uma aparência, valores, ações e até mesmo uma família. “Quando ela crescer saberá cuidar direitinho de seus filhos, afinal é assim que deve ser com uma menina”. “Quando ele crescer, será um excelente marido, amoroso, responsável, provedor”. E já está presente  a cobrança que faremos como pais a este filho que está em fase inicial de formação.

O mundo não está fácil. Violência, competitividade, desumanização, corrupção, injustiça, entre outras barbaridades que povoam o nosso cotidiano e nos deixam atônitos e impotentes. Mas este é o mundo que temos e, se pensarmos muito, não conseguiremos perpetuar nossa espécie. Hoje já é uma realidade e está nas pesquisas sociológicas o número crescente de casais que escolhem não ter filhos por diversos motivos, como a vida profissional, a necessidade de abdicar da liberdade total, o medo de assumir responsabilidades, e entre outras razões o receio de não ser bom o suficiente para criar e formar uma criança transformando-a num adulto cidadão e do bem.

A maternidade já foi considerada instintual. Hoje se sabe que ela é adquirida através da experiência . Os cuidados são únicos, mesmo àqueles que têm diversos filhos sabem que com cada um  a relação é diferente, que cada um reage diferentemente aos estímulos, até mesmo os  gêmeos são comprovadamente dotados de personalidade singular a cada membro mesmo tendo sido gerado no mesmo ventre.Então como deve ser? O que devemos fazer? Como devemos agir?...           

A resposta é que não sabemos. Mas sabemos que fugir da idealização é o grande trunfo. Ouvir mais o filho, sem parcimônia, para errar menos também e, desta forma conhecer melhor aquele Ser a nossa frente, está aí o grande desafio. Não se apegar a padrões e receitas prontas e formatadas determinadas pela sociedade, sendo que na verdade não existem, pois somos Seres singulares, únicos.

Zelar pelos cuidados, pela educação e formação, pelo comportamento social  dentro do que é valorizado pela família e principalmente com muito amor e menos idealização. Cada mãe e pai é único a este filho que também é único, cada um teve, tem e terá a sua experiência de vida e ninguém pode viver pelo outro a vida do outro. Só podemos paternar e maternar sendo pais e mães, estando juntos, ouvindo, participando, e para tal,  desenvolvendo estratégias e relações diariamente, pois ninguém escolhe colocar Alguém no mundo para fazer sofrer, ninguém escolhe errar e se o fazemos é porque estamos sempre tentando acertar, pois o amor é maior que tudo!

Abraços

Psicóloga em Curitiba e Paranaguá-PR - Mara Aguila - (41) 9189-3751
Psicologia, Neuropsicologia, Coaching, Consultoria e Atendimento Clínico para crianças, adolescentes, adultos, terceira idade e famílias.
E-mail: mara.aguila@gmail.com

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domingo, 14 de abril de 2013

Reparos secretos durante o sono ( Matéria da Revista Mente e Cérebro )

"Dormir “afrouxa” conexões neurais e restitui ao sistema cerebral um estado mais saudável

Vivemos numa sociedade que a todo o momento nos convida à vigília. Obrigações, demandas de trabalho e opções de diversão não faltam. São tantas as possibilidades de distração que muitas vezes dormir parece um desperdício – é como se, em comparação com a urgência imposta pela vigília, o sono fosse enfadonho e improdutivo...."
 
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                                                                                         John Hersey


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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dia mundial de Conscientização do Autismo ( Mara Cristiane R. Aguila )




Nesta semana, no dia 02 de abril comemora-se o dia mundial da conscientização sobre o Autismo. 

O Autismo é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 anos de idade e se prolonga por toda vida. Segundo a Organização das Nações Unidas cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são acometidas pelo transtorno. Há uma tríade de sintomas que levam a hipótese diagnóstica. A área da habilidade social, a comunicação verbal e não verbal e as inadequações comportamentais.

Muitas informações têm sido veiculadas nos meios de comunicação, a mídia tem dado uma atenção especial ao assunto. Livros pipocam nas prateleiras das grandes livrarias sobre o assunto, muita gente famosa tem sido “diagnosticada” com o transtorno, agora com a ampliação diagnóstica que o espectro autista permite há muitas mães pesquisando e procurando em seus filhos sinais da questão quando há alterações comportamentais atípicas ao desenvolvimento. O importante é: Autismo é real! Exige uma série de acompanhamentos, trabalho multidisciplinar de profissionais da área de saúde, educação e família. O cérebro da criança autista trabalha de forma diferente ao das crianças típicas, mas isto não quer dizer que eles não tenham seu espaço. 

Há muita polêmica sobre a inclusão escolar e social, mas esta realidade já está no nosso cotidiano. Escolas e educadores desesperados, sem norte de como trabalhar com uma criança autista em sala de aula. Como aprende esta criança, como devo proceder para me aproximar, socializar como? As dúvidas são muitas, porém a resposta é uma só: crianças com todo e qualquer tipo de transtorno, desenvolvimento atípico, síndromes, deficiência intelectual, alta habilidade, continua sendo... Criança!

Trabalhar com uma criança especial, incluindo-a em um sistema pré-estabelecido como a instituição escolar é um grande desafio. Muitos obstáculos estarão presentes no cotidiano desta interação e não podemos perder de vista a ideia que todos nascemos diferentes, não há no mundo nenhum Ser Humano igual, nem mesmo aqueles nascidos na mesma família e do mesmo óvulo. Cada vez mais vivemos numa sociedade de diferentes onde o respeito, a cidadania, o amor ao próximo e a força na superação de obstáculos têm sido a propulsão da batalha diária de nossa Espécie.

A Instituição escolar exerce uma das maiores funções na formação do individuo. Quando nos deparamos com uma criança portadora de necessidades especiais, esta responsabilidade atinge o mais alto grau de desafio possível a um Educador e ao sistema escolar.

Neste momento, o grande objetivo é impedir que a deficiência em potencial atinja sua forma mais difícil, daí a necessidade de preparar este Ser Humano único, a criança, para se adaptar e vencer os obstáculos que esta diferença lhe obriga e a todos que a rodeiam.

Claro que seria minimizar as dificuldades e olhar romanticamente a este desafio, porém podemos vencê-lo e para isto um item é indispensável na vida de todos, inclusive para esta superação é o amor! Impossível não se apaixonar pelo tema e pela vontade de estudar, pesquisar, ajudar cada vez mais.

É isso pessoal, então vamos vestir azul no dia 02 de abril em homenagem a estas crianças, adolescentes e adultos que trazem consigo este transtorno: o Autismo, afinal, eles merecem!

Um abraço!


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